de cristais polidos e de ferros franzidos
chega no ouvido desatento todo tipo de suspiro,
cada empecilho desprovido de velocidade cósmica
que se atraca no caminho do transeunte desavisado
de pedras preciosas e de falhas maravilhosas,
na terra dos sangue-de-barata e no planeta xyz
dicotomicamente um único objetivo com vários sentidos
e entende-se do jeito que quiser, de vez em quando
um olho de vidro no lugar da curva sinistra
dos anéis de Saturno e da quintessência,
um jato de quartetos de cordas devoradores de sangue
da tropa dos trompetes furiosos no quadrante ao quadrado,
do som violento que contorna as taças de cristais
e acerta em cheio o seu ponto cego
viajante, vadiante e verde-jade
todos estão na filada sopa
tragam as colheres e as vasilhas
de aço e de ferrugem ou de madeira e fuligem
o prato principal é de fino palato
chegue mais e faça o seu prato
de todos os despedaços das animações
de todos os descantos da terra
os trilhos elétricos da válvula mestre
desembocam imediatamente nas tumbas voadoras
e nos jatos atômicos de fissão nuclear
(coda)
de pétalas de neve e de halos lunares,
só os conhecem quem os criou e não os provou,
de lapidários e de mundos de fantasia,
uma triste equação invertebrada
de polos e de apolos
não chore mais, logo já irá acabar
pra esse assunto não existem mais substantivos
tudo aqui só se passará no verbo infinito.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)